quinta-feira, 13 de outubro de 2011

ESQUECER JAMAIS!(publicada no sítio do Sindjustiça-RJ em 06/10/2011)

Companheiros e companheiras,



O pleito está prestes a terminar, amanhã teremos a apuração e a próxima diretoria. Gostaria de lembrar a todos que um ativista de enorme valor foi ASSASSINADO, seu nome BENONI ALENCAR. Uma daquelas pessoas que a própria presença, sem a necessidade de qualquer referência ao passado( e que passado de luta!), é inspiradora. Vítima de AVC e com sequelas físicas visíveis, BENONI saía de Rio das Ostras para participar de atos, assembleias e do próprio Congresso. O corpo esqueceu de avisar à mente do BENONI que ele tinha limites. BENONI VOAVA, VOAVA, VOAVA.



O ASSASSINATO de BENONI periga cair no esquecimento ou no lugar comum das estatísticas de violência. Em relação ao BENONI, cabe a qualquer direção eleita resgatar a sua história, a sua militância e a sua vida e expor de forma profunda para categoria, podendo começar na próxima edição do opinião sindical, ou mesmo fazer uma tiragem especial sobre quem foi BENONI ALENCAR. É preciso inclusive ter a compreensão que devemos fazer isso não só por ele, mas também por nós, para nos referenciarmos em um tipo de pessoa que não se contentou em lutar na greve, BENONI lutou a vida toda.Além disso, devemos cobrar com energia a apuração dos fatos. Alguém do sindicato já entrou em contato com a 121.ª DP -Casemiro de Abreu ( 22 2778-5679/ 5873/1160 / 5679/ 2778-1160 Fax: 3399-8385), que, salvo engano, é a responsável pelo esquecimento do caso, digo, pela apuração do caso.



É necessário atuar de forma incisiva para que o ASSASSINATO DO BENONI não vire mais um caso de arquivamento de inquérito sem solução para atender as METAS DO CNMP E DA ENASP.COMPANHEIRO BENONI ALENCAR: PRESENTE! PRESENTE! PRESENTE!SEGUE ABAIXO O TEXTO DO COMPANHEIRO LUIZ CARLOS DO REAGE SOCIALISTA – COLETIVO FUNDADOR EM HOMENAGEM AO BENONI E O TEXTO QUE BENONI PUBLICOU NO SÁBADO ANTERIOR A SUA MORTE NO SÍTIO DO PSOL – NÚCLEO SERRAMAR.


Um grande abraço a todos.

Wagner Cordeiro



Benoni Alencar era jornalista e serventuário da Justiça de Rio das Ostras. Leia ao final seu artigo publicado no sábado anterior ao seu assassinato por estrangulamento, no blog do PSOL Serramar.




Ao companheiro Benoni Alencar






Um lutador, d’aqueles antigos,




Feitos de carne e osso,




Sem pretensões a herói,




Partiu.




O lutador brandia sua arma,




A pena, contra a exploração.




Sua munição, a palavra,




Formulava idéias, socialistas.




O lutador é um homem comum,




Feito de firmezas e temores;




Sorrisos e caras feias.




Um ser, humano.




O garrote vil que calou o lutador,




Não calará a palavra,




A ação não calará.




Vá tranqüilo...Benoni Alencar.




(Luiz Carlos - Reage Socialista-Coletivo Fundador29/09/2011)




Verde e laranja, cores de um mesmo borão




(24 de setembro 2011 by psolriodasostras)




Por BENONI ALENCAR




Um grupo de participantes do “Encontro Fé e Política”, realizado em Riodas Ostras, em 20 de agosto, no salão pasroquial, acompanhou o palestrante Chico Alencar, deputado federal pelo PSOL-RJ, para uma conversa sobre o partido, que se realizaria no polo riostrense da UFF (Puro), numa iniciativa do Núcleo Serramar, que organiza o próprio PSOL no município. Ali, nos comentários sobre a situação política em Rio das Ostras, ouvi pela primeira vez a expressão “verdes e laranjas”, para designar a dicotomia eleitoral existente na cidade.




Os verdes, personificados pelo ex-prefeito e, hoje, deputado Alcebíades Sabino; os laranjas, pelo atual prefeito Carlos Augusto Baltazar. Um participante resumiu o sentimento geral com esta frase: “As duas cores, só na aparência, representam políticas distintas. Ambas são faces de uma mesma moeda – a moeda dos grupos econômicos que estão por trás deles e que financiam suas campanhas eleitorais”. Calado encontrava-me, calado fiquei — queria mais ouvir do que falar. Mas, em casa, arrependi-me dessa posição, e resolvi escrever sobre o que sei dessa curiosa situação de Rio das Ostras. E, de cara, dou razão aos participantes do encontro com Chico Alencar — Sabino e Carlos Augusto são farinha do mesmo saco. Pois se apoiam nos mesmos grupos econômicos, e governam com os mesmos métodos e o mesmo modelo.




Mas vamos aos fatos. Carlos Augusto só pôde ser alçado à categoria de grande cacique municipal porque teve o apoio de Sabino para ser seu sucessor, em 2004. O chefe do PMDB, na eleição anterior, em que Sabino obteve o segundo mandato, pretendeu, sim, disputar a Prefeitura. Mas, como me disse numa conversa em que eu me achava no papel de repórter da “Folha dos Municípios”, não iria se aventurar por causa do “custo muito alto da campanha”.




Assim,só viria a se candidatar quatro anos depois, quando selou a paz com Sabino, unificando as fontes financiadoras da política de Rio das Ostras. Nas eleição seguinte, dividiram-se – dividindo também as fontes financiadoras. Carlos Augusto levou a melhor.O próprio Sabino – e é isso que quero contar – só chegaria à condição de chefão da política riostrense por causa de uma briga entre o primeiro prefeiro municipal, Cláudio Ribeiro, e os financiadores da política local. O hoje deputado contou-me a longa história, na presença de um amigo dele de infância, o médico Cláudio Alencar do Rego Barros. Vou procurar resumi-la. Cláudio Ribeiro, comerciante do ramo de marmoraria e vereador à Câmara de Casimiro de Abreu, disputou a eleição do município recém-emancipado — tendo como adversários o também vereador Gélson Apicelo, segundo mais votado, e o então bancário magricela Alcebíades Sabino, terceiro.Na metade do mandado, quando se achava com a popularidade mais baixa que rabo de cobra, Clláudio Ribeiro chamou Sabino ao seu gabinete de prefeito, e lhe disse que iria iniciar uma nova etapa do mandado, necessitando do seu apoio. Revela, então, que rompera com os que haviam financiado sua eleição, dirigindo-lhes estas palavras: “Vocês já roubaram o suficiente; agora é minha hora de atender meus compromissos com os eleitores, governando para a cidade”. Ou seja, Cláudio colocava ponto final na roubalheira que permitira até ali, e agora queria recuperar o respeito do povo — que o tratava carinhosamente de “Coronel”, retribuição a um tratamento que Cláudio, homem comunicativo e cheio de energia, contanto pouco mais de 40 anos, dispensava a todos que se acercavam dele. Olhou duramente os olhos de Sabino, e segredou-lhe, em voz reveladora de medo. “Esses homens são capazes de tudo, até de me matar. Por isso escolhi você para me apoiar, com seu grupo”.






Assassinado menos de dois meses depois, Cláiúdio Ribeiro expôs o seguinte plano. Desembaraçado dos sugadores do magro Orçamento municipal (não havia ainda o pote de ouro dos royalties do petróleo), recuperaria a popularidade, e apoiaria Sabino na sucessão (também não havia ainda a reeleição). Sabino, em contrapartida, deveria dar-lhe suporte na guerra “política” que eclodiria na cidade a partir daquele rompimento . Cético quando à possibilidade de Cláudio dar a volta por cima na sua impopularidade, Sabino prometeu dar resposta depois e pôs uma pedra sobre o assunto.




Agoniado com a enrascada em que estava metido, Cláudio Ribeiro decidiu pôr o carro adiante dos bois, fazendo publicar nos jornais municipais, que controlova por meio das subvenções que dispensava à imprensa, a seguinte manchete: “Sabino é o candidato de Cláudio à sua sucessão”.Sabino tremeu quando viu impressa aquela ameaça, no alto da página.




Lastimou com seus botões a leviandade de Cláúdio, que não esperara sua resposta – que seria negativa. Coronel, àquela altura da sua infeliz administração, não tinha prestígio para eleger sequer um vereadorzinho pescado em sobra de legenda. Imagine-se fazer o sucessor. Enquanto o magricela bancário digeria fel com que Cláudio o “mimava”, remoendo formas de minimizar os estragos que aquilo causava aos seus planos eleitorais, explode a bomba.




Dois pistoleiros de aluguel, vindos do Rio, contratados pelos que Cláudio frustrara com sua decisão de acabar com a roubalheira, mataram-no com vários tiros nas costas, no seu sítio em Vila Verde, em pleno meio dia .Eu ainda morava em Niterói, e havia passado em Rio das Ostras um dos adoráveis fins-de semana que costumava desfrutar aqui, no verão, quando me deparei com a nota do assassinato de Cláudio Ribeiro na minha mesa de redator do “Jornal do Commercio”, do Rio, cabendo-me editar a notícia. Fi-lo com angústia. Em aqui voltando, semanas depois, soube do resto da história. O povo compreendeu a tragédia de seu querido Coronel, perdoou-o pelos anos de mau governo , e fez do enterro dele a maior manifestação popular da história de Rio das Ostras — até não superada. A bem dizer ninguém fiicou em casa – todos foram para a rua em lágrimas, levar o esquife do prefeito ao cemitério. Sabino seria confirmado, pela viúva de Cláudio, como o escolhido dele para a sucessão, e logrou eleger-se, derrotando o então favorito Gélson Apicelo, do PDT. Detalhe: a vice de Coronel, que completaria seu mandato, era também do PDT.




A história dessa tragédia, que relembro ainda com emoção, mostra como a política de Rio das Ostras é governada pelos financiadores de campanha, que recuperam o capital investido, multiplicado várias vezes, com os contratos que celebram com a Prefeitura durante o mandato do pupilo eleito. Contratos — ou votos para deputado na eleição seguinte, como é o caso do deputado federal Alexandre Santos, do PSDB, apoiado por Sabino desde o primeiro mandato; apoio mantido com Carlos Augusto.E este é o motivo, a meu ver, pelo qual nunca a política em Rio das Ostras se renova. Numa eleição sobem os verdes; na outra, os laranjas. Por detrás, sem visibilidade clara para os eleitores, os que nunca perdem eleição — os financiadores doublés de contratantes da Prefeitura, ou de deputados “benfeitores do município”, na expressão com que os prefeitos (laranja ou verdes) os apresentam à população. O campeão, até agora, é Alexandre Santos.




Benoni é integrante do Núcleo Serramar do PSOL, é jornalista e técnico judiciário.

sexta-feira, 19 de agosto de 2011

A EXTINÇÃO DA GUARDA JUDICIÁRIA E A INSEGURANÇA DO PODER JUDICIÁRIO

Os acontecimentos que envolveram a morte da juíza Patrícia Acioli devem ser utilizados como ponto de partida para várias reflexões. O que quero destacar é a necessidade de retorno da Guarda Judiciária. O fato em questão demonstra a fragilidade do Judiciário em conceder uma segurança de qualidade aos seus membros. O TJ/RJ depende da troca de favores com Executivo: 10(dez) PMs aqui, duas Casas de Custódia ali, estande de tiro acolá, enfim utiliza-se o Fundo Especial para construir estruturas para Executivo e nenhuma solução estável e definitiva para a segurança dos membros do Poder Judiciário.


A Guarda Judiciária foi extinta sem razão e seus treinados e especializados integrantes encaminhados aos cartórios judiciais para trabalharem com processos ou para setores administrativos desempenhar funções distintas daquelas para quais fizeram concurso. Com uma demanda enorme de segurança o TJ/RJ se dá ao luxo de dispor da sua eficiente Guarda Judiciária.



O Fundo Especial deveria ser usado, entre outras coisas, para propiciar o retorno da Guarda Judiciária, bem como para aparelhar e para treinar esse órgão de segurança, evitando que o TJ/RJ fique a mercê da disponibilidade de PMs para garantir a segurança dos seus magistrados. É uma vergonha! Um poder que quer se construir autônomo depender de outro numa questão básica. Não deveríamos discutir se eram suficientes 1, 2, 3 ou 4 PMs para evitar a morte da juíza, ou se tem que aumentar o efetivo de PMs para segurança de magistrados. A discussão é mais profunda. Será que a presença da PM não gera uma insegurança? Não quero com essa indagação cair no discurso superficial de que ninguém presta ou que todos são ruins, mas acho que não só a questão de segurança estaria mais consolidada, mas a questão de confiabilidade seria notória. Faz diferença ter pessoas do próprio quadro e que compartilham sempre a mesma realidade profissional.




Temos inúmeras demandas em relação ao TJ/RJ, entre elas a situação vergonhosa em que estão colocados os(as) aposentados(as) e o momento se mostra propício para acrescer as nossas demandas a discussão sobre a Guarda Judiciária, que teoricamente não afeta a questão dos 6% da LRF, eis que tais servidores estão trabalhando e, logicamente, estão incluídos na DTP(Despesa Total com Pessoal), mas, infelizmente, não estão utilizando o treinamento especializado que receberam.




Tentativa de resgate de presos em Fóruns(salvo engano Ilha), fuga de preso(com certeza em Nova Iguaçu) ameaças aos servidores do TJ/RJ e agora o assassinato brutal da ex-serventuária e Juíza Patrícia Acioli são exemplos do quadro de insegurança em que o Poder Judiciário está colocado.A autonomia e a independência do Poder Judiciário passa também por construir estruturas de segurança autônomas e independentes que garantam a tranquilidade e a segurança dos servidores do TJ/RJ no desempenho de suas atribuições.




Pelo retorno e ampliação da Guarda Judiciária.




Um grande abraço a todos.




Wagner Cordeiro

terça-feira, 18 de janeiro de 2011

VERGONHA! VERGONHA! VERGONHA!

Companheiros e companheiras,


A palavra que me vem a mente neste momento é vergonha, mas não uma vergonha íntima, mas uma vergonha externa. A vergonha de ter feito concurso para um Poder que teoricamente deveria zelar pela legalidade, pela moralidade e sobretudo pela JUSTIÇA.O parcelamento que se apresenta é o mesmo explicitado em reunião com Albertassi quando tínhamos mais ou menos 30 dias de greve e desautorizada pelo Presidente do TJ/RJ. Naquele momento precisávamos crescer enquanto movimento, entre outras coisas porque era uma primeira proposta e precisávamos avançar e melhorar tal proposta. O que estamos vendo é que a primeira se tornou a única e vergonhosa realidade. A categoria está pagando o preço de acreditar em promessas, de não lutar pela construção de uma realidade mais digna, de ficar choramigando as mágoas individualmente e não construir coletivamente uma resistência aos ataques que estamos sofrendo, de se esconder atrás do juridiquês e construir teorias, teses, pareceres sobre a inexistência do direito dos que não eram autores.


Trata-se de ato unilateral que reconhece o direito e submete nossa categoria a um parcelamento absurdo. A minha proposta explicitada para alguns companheiras de efetuar uma consulta plebiscitária ampla e de comarca em comarca, a fim de verificar se a categoria aceitaria tal parcelamento, em tese, está prejudicada pela imposição do mesmo, não sendo difícil prever que a desembargadora vai reconhecer o nosso direito no processo que está parado, o acórdão da Câmara altera a sentença e reconhece que o mesmo foi efetivado administrativamente por esse parcelamento vergonhoso. E os atrasados? E os atrasados?VERGONHA! VERGONHA! VERGONHA!
Mais além das violências que sofremos durante a greve, tais como: corte de salários, remoções e a remoção do Alex que foi removido para uma região que está sofrendo a maior tragédia natural da história do Brasil, suspensão da Vitória entre outras, temos ainda a ABSURDA, VIOLENTA E VERGONHOSA EXCLUSÃO DOS APOSENTADOS DESTE PARCELAMENTO. PESSOAS QUE CONSTRUIRAM O JUDICIÁRIO FLUMINENSE, QUE CARREGAM NAS SUAS VIDAS PESSOAIS AS MARCAS PATOLÓGICAS DE TEREM TRABALHADO NUM PODER ASSEDIADOR, OPRESSOR E PRINCIPALMENTE INJUSTO ESTÃO FORA. VERGONHA! VERGONHA! VERGONHA!

QUAL O LIMITE DESSES ABSURDOS? ATÉ QUANDO AS PESSOAS IRÃO SE SUBMETER A SITUAÇÕES COMO ESTAS? O QUE FALTA ACONTECER PARA QUE OS(AS) COMPANHEIRAS SE MOBILIZEM E CONSTRUAM COLETIVAMENTE UMA RESISTÊNCIA A ESSE PROCESSO VIOLENTO?LEMBREM-SE: A INÉRCIA É DA JURISDIÇÃO. NÃO DOS SERVENTUÁRIOS DA JUSTIÇA.VERGONHA! VERGONHA! VERGONHA!

UM GRANDE ABRAÇO A TODOS!


Wagner Cordeiro

Publicada em 17/01/2011 no fala servidor do sítio do SINDJUSTIÇA.

domingo, 9 de janeiro de 2011

EXTINÇÃO DO DIREITO DE GREVE

Companheiros e companheiras,

A nossa situação atual é bastante complicada e serve de reflexão para futuras ações. Serve também para ultrapassarmos a fronteira doméstica e umbilical para vermos que somos exemplos de uma política de ataque aos direitos dos trabalhadores, que, de forma ímpar, ataca sua mais poderosa arma: o exercício do direito de greve.Várias outras categorias têm sofrido com as agressões contra o direito de greve, seja pelos patrões, seja pelos Tribunais que chancelam tais ataques e os incentivam, principalmente quando anuem os descontos dos dias parados. A greve talvez seja o único direito constitucional que submeta as pessoas que o exercem o sacrifício de seu sustento e o de sua família.

O recente episódio em que o TST, numa rapidez extraordinária, determina aos aeroviários o percentual de paralisação de 20% dos trabalhadores e impõe uma multa estratosférica é emblemático nesse sentido e serve de exemplo importante para entendermos que o nosso caso não é algo isolado e sim parte de uma política que submete todos os trabalhadores a uma constrição em relação ao exercício do direito de greve. A referida liminar foi posteriormente cassada, conforme se vê no http://www.sna.org.br/noticia.php?id_not=180, entretanto o ataque já tinha sido desferido e inviabilizado o movimento paredista. Celeridade e competência difíceis de observamos no que diz respeito aos direitos dos trabalhadores.
Obviamente, o Presidente Zveiter é o porta-voz truculento de uma política que avança sobre a classe trabalhadora de forma incisiva e tal política não acaba com sua saída, logo, é necessária a organização dos trabalhadores para que possamos nos levantar contra os ataques institucionais ao direito de greve, a fim de mostrarmos aos cidadãos que esse direito constitucional de greve tem sido obstaculizado com a participação ativa dos Tribunais, gerando a inviabilidade do seu exercício e, no nosso caso, um passivo enorme representado pelas punições históricas dos companheiros Elio Elias, Vitória(com a publicação na segunda-feira, dia 10/01/2010, fl. 38 de sua absurda suspensão de 05 dias), entre outros e no que diz respeito ao nosso movimento atual a remoção do companheiro Alex Brasil e o corte dos nossos salários.
Assim sendo, além de todas medidas que podemos tomar denunciando nossa situação, é necessária e urgente a organização de um seminário, simpósio ou similar estadual (posteriormente nacional), denunciando a EXTINÇÃO DO DIREITO DE GREVE e convocando todos os trabalhadores(iniciativa privada e serviço público), Centrais Sindicais para uma resistência conjunta ao ataque que estamos sofrendo antes, durante e depois do exercício de tal direito.A greve acabou. A luta não!

Um grande abraço a todos.

Wagner Cordeiro - Delegado Sindical de Nova Iguaçu

Mensagem postada no fala servidor do site do Sindjustiça RJ em 09/01/2011